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Nutrição e Infertilidade

Uma boa alimentação contribui para um melhor equilíbrio do organismo e portanto ao equilíbrio dos processos fisiológicos e hormonais que envolvem a reprodução humana.

Nutrição e infertilidade: a importância da alimentação no aumento da fertilidade e nos tratamentos de reprodução assistida. 

A infertilidade pode se dar devido a diversos fatores:  hormonais, ovulatórios, anatômicos e endometriose. Mas será possível aumentar a chance de engravidar quando não se encontra motivo aparente, ou mesmo quando se decide por iniciar um tratamento?

Sim, ter uma boa nutrição, reduzir ou evitar cafeína, álcool e fumo são algumas condutas já conhecidas. Mas as pessoas se esquecem de cuidar de algo fundamental: a sua alimentação.

A adequada oferta de nutrientes é primordial ao equilíbrio do organismo, e portanto aos vários processos fisiológicos e hormonais que envolvem a reprodução. Vitaminas e minerais estão envolvidos com a  qualidade, maturação e implantação dos ócitos e embriões.

Devido à correria do dia-a-dia muitas mulheres não dão a devida atenção ao que comem. É muito frequente encontrarmos situações com consumo inadequado de muitos nutrientes, e por outro lado, um excesso de alimentos industrializados, açúcares, gorduras e sódio. Somando-se a esse quadro, o ganho de peso excessivo e indesejado.

Vários estudos tem apresentado dados que nos levam a crer que a boa alimentação e um adequado estado nutricional  favorecem a fertilidade, e melhor ainda, aumentam as taxas de sucesso dos tratamentos de fertilização. Vamos aqui citar alguns:

Estudo publicado em 2012 na revista científica Human Reproduction constatou uma associação positiva entre a melhora da qualidade da alimentação (aumento de integrais, frutas e verduras, gorduras mono e poliinsaturadas, peixes) e maior  taxa de sucesso da  primeira fertilização in vitro após seis meses de mudança.

Estudo publicado em 2013 na Revista da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida observou que as pacientes que receberam orientação alimentar, apresentaram duas vezes mais chances de engravidar do que as que não receberam, e se isso ocorreu  até sessenta dias antes à transferência dos embriões, quase cinco vezes mais chance de sucesso.
Pesquisa realizada em Harvard em 2008 associou a proteína vegetal ao menor risco de infertilidade ovariana.

Adicionalmente, obesidade e baixo peso exercem influências negativas no ciclo menstrual, e consequentemente nas taxas de fertilidade.  O hormônio insulina que acaba por ser mais secretado em situações de sobrepeso e devido a  alto consumo de carboidratos refinados contribui para a anovulação.

Muito importante então atingir o peso saudável,  melhorar os hábitos alimentares, buscando orientação nutricional adequada ao seu momento, para que as mudanças sugeridas possam ser incorporadas à sua rotina.

Consumir alimentos ricos em vitaminas do complexo B e antioxidantes,  alimentos fonte de gorduras de boa qualidade, proteínas vegetais e carboidratos integrais são algumas práticas que merecem mais atenção. Além disso, preferir alimentos orgânicos, livres de agrotóxicos, como também investir numa alimentação mais caseira, mais fresca, com menos produtos industrializados.

A nutrição é um fator facilmente modificável quando se deseja, e que pode ser diariamente manejada a favor do objetivo maior de engravidar ou tratamento de Infertilidade.

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